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Matriz de Contagem

Muitos fatos e acontecimentos registram, desde os primeiros passos, a vocação e o desenvolvimento de Contagem

A primeira sala para exibição de filmes da cidade foi o "Cinema de Contagem", inaugurado em novembro de 1915 pelo vigário, Padre Joaquim Martins com a finalidade de arrecadar dinheiro para as obras de reforma da matriz.

O primeiro jornal de Contagem foi "O Movimento", que era impresso na tipografia do vigário, Padre Joaquim Martins, e circulou de 12/10/1915 a 09/12/1917, num total de 109 edições, das quais se conserva uma coleção completa na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Além do vigário, trabalharam no jornal os irmãos Acylino e Cyrilo Diniz.

O primeiro automóvel que entrou em Contagem foi em 1924, justamente na quinta-feira santa. Aliás, foram dois Fords, dirigidos por Francisco dos Santos Souza e Alexandre Albert, que levaram quatro horas para ir de Belo Horizonte a Praça de São Gonçalo, em frente à Matriz.

O primeiro telefone de Contagem foi instalado em 1916, funcionava a magneto, era movido à manivela e fazia linha direta com Belo Horizonte.

O primeiro clube social foi o "clube Flor de Minas Contagense", fundado em 1917.

A primeira peça de teatro exibida em Contagem foi entre 1867-69 e se intitulava "Luxo e Vaidade". O palco era no rancho dos tropeiros, próximo ao local onde hoje está o Contagem Tênis Clube.

Em 1980, foi criado o primeiro grupo teatral da cidade, denominado "Conjunto Teatro União Contagense".

primeiro médico a se instalar na cidade foi o Dr. Cassiano Nunes Moreira, em 1848 (ano que se formou no Rio de Janeiro). Natural de Santa Luzia, ele se elegeu vereador, representando Contagem na Câmara de Sabará. Foi também deputado da província por duas legislaturas e está entre os que lutarma pela emancipação de Contagem.

O primeiro pedido de abertura de uma escola foi feito à Câmara (Prefeitura) de Sabará, a cuja jurisdição Contagem pertencia, em 1831. Mas só em junho de 1886, o governo da província atendeu o pedido do juiz de Paz Manoel Alves de Macedo Brocyhado, criando aqui a "primeira cadeia pública de Primeiras Letras do Primeiro Grau". Em 1889, foi criado outra, no Retiro, mas já em outubro de 1872, havia sido criada a primeira "Cadeia de Inscrição Primária para o Sexo Feminino".

Contagem já teve também colégio só para padres. "Seminário São José" dos padres carmelitas que funcionou de 1953 a 1967.

Embora os contagenses não gostem do apelido de "abobreiros", o município já foi um grande produtor dessa popular planta da família das cururbitáceas, de grande fruto comestível. Em seu diário, o padre carmelita, frei Ângelo Churantola, que foi vigário adjunto da matriz e diretor do seminário São José anotou em 30 de novembro de 1953 ter visto no bar São Gonçalo, uma bela abóbora de 18 quilos e outra de 22 quilos

A Capela de Contagem começou a ser construída em dezembro de 1725, e a imagem do padroeiro - São Gonçalo do Amarante - empunha um cajado, no qual está gravada esta data.

O primeiro Jubileu de Nossa Senhora das Dores foi comemorado em 1808 e desde então tem sido celebrado anualmente, com exceção de 1867, devido a Guerra do Paraguai.

No primeiro recenseamento oficial feito em Minas, em 1831 Contagem, que ficou sob a responsabilidade do juiz Manoel Alves de Macedo Brochado, possuía 2162 habitantes, sendo 1.410 livres e 752 cativos.

O pioneiro da família Camargos, padre Antônio de Souza Camargos chega ao Arraial como capelão, em 1833, vindo ser, depois, o primeiro vigário de Contagem.

Criado em 24 de maio de 1982, pelo Decreto nº 22.063, o 18º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, foi instalado provisoriamente em 17 de agosto de 1982, em um prédio alugado, na avenida João César de Oliveira, 1006, no bairro Eldorado. Em 1988, foi construída a sede própria, localizada na mesma avenida, 5400, bairro Maria da Conceição. O primeiro Comandante foi o Coronel Welison de Oliveira Carvalho.

Em 20 de maio de 1949, Luiz da Cunha, contagense, filiado a UDN, é o primeiro prefeito de Contagem eleito pelo voto direto. A primeira eleição acusou menos de 800 eleitores. Luiz da Cunha obteve 461 votos, enquanto seu oponente recebeu 307 votos, totalizando 768 votos.

No dia 21 de junho de 1978 é inaugurado o Quartel do 2º Grupamento de Incêndio do Corpo de Bombeiros da PMMG. O primeiro Comandante da Unidade é o Tenente-Coronel José Irene Teixeira.

O primeiro recenseamento feito em Contagem, no ano de 1831, aponta 2162 habitantes: 1410 livres e 752 cativos.

A primeira escola pública de Contagem foi criada em 1838, tendo o capelão Antônio de Souza Camargos como seu primeiro mestre concursado, nomeado no dia 15 de maio.

A primeira escritura pública lançada no Cartório de Paz de Contagem, foi no ano de 1845.

A Lei 671, de 29 de abril, cria a paróquia de São Gonçalo da Contagem, em 1854.

A primeira "Cadeia de Inscrição Primária para o Sexo Feminino" do município foi criada em outubro de 1872.

A primeira "Cadeia Pública de Primeiras Letras do Primeiro Grau" de Contagem foi criada em junho de 1886.

A primeira composição ferroviária a passar por Contagem aconteceu no dia 29 de agosto de 1910.

A Estação Ferroviária de Contagem (Estrada de Ferro Oeste de Minas) foi inaugurada em 1918.

Casa de cacos




Representação simbólica das várias identidades de Contagem, é a única em sua tipologia no Brasil. Construção considerada única do gênero no Brasil e equiparada à Capela de Ossos, na Igreja de São Francisco, em Évora (Portugal), e as criações do arquiteto espanhol Gaudí.

Foi construída e customizada com mosaicos de louça e cerâmica pelo geólogo Carlos Luís de Almeida a partir de1963 até sua morte, em 1989.

Toda a casa , além de enfeites e alegorias, é feita de cacos vindos das mais diversas procedências. As peças formam mosaicos nas paredes do imóvel e esculturas de cachorros, cabras e uma curiosa elefanta "Fifi". No banheiro da casa, a toalha é feita de cacos. Nos quartos e sala, cama, televisão e rádio são revestidos. Na sala de jantar, a mesa e o telefone são cobertos com pedaços de vidros de várias cores.

Consta que alguns cacos seriam do Palácio do Planalto (presente da mulher do ex-presidente Ernesto Geisel ao artista). Outro assíduo fornecedor de cacos teria sido o proprietário do extinto Café Pérola, na Praça 7, em Belo Horizonte. Consta, ainda, que, quando vivo, o artista conseguiu divulgar as imagens da casa na imprensa, especialmente em programas de televisão, como o do Chacrinha.

Ao visitar a casa, em 1976, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, escreveu: "Meu caro amigo Carlos, ao visitar a sua Casa de Cacos, quando aí passei, galvanizou-me o coração sentimental e a alma tornou-se imensamente inefável pela elevada beleza inaudita que veio estuar-me e encantar-me, deixando-me profundamente sensibilizado".

A Casa dos Cacos foi adquirida pela Prefeitura de Contagem em 1991 e tombada conforme decreto 10.445, de 14 de abril de 2000.

Endereço: R. Ignez Glanzmann de Almeida, 132 - Bairro Bernado Monteiro.


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